Nem todos conhecem a terminologia, mas o sexonambulismo é um distúrbio do sono que tem atraído cada vez mais a atenção, tanto de profissionais de saúde quanto do público. Trata-se de uma condição em que a pessoa inicia comportamentos sexuais durante o sono, como masturbação ou até tentativas de relação sexual, sem ter qualquer lembrança disso.
Os portadores podem acordar sem qualquer recordação do que ocorreu. Embora não seja um distúrbio comum, traz preocupações consideráveis, incluindo constrangimento, interrupção do sono, estresse e até, em casos mais graves, problemas legais. Como a psicóloga e sexóloga Alessandra Araújo explica: “Atividades sexuais durante o sono podem levar a situações legais complicadas”.
As implicações do sexonambulismo para os envolvidos
Além da pessoa que sofre de sexonambulismo, aqueles que estão ao seu redor também podem ser diretamente afetados. Para os parceiros amorosos, por exemplo, o distúrbio pode trazer desafios únicos.
“A pessoa que experimenta o sexonambulismo pode se sentir constrangida e envergonhada quando descobre ou é informada sobre suas atividades durante o sono”, salienta Alessandra. Este constrangimento pode impactar a autoestima e a confiança.
Causas e tratamento para o sexonambulismo
Ainda que não haja uma causa definitiva conhecida para o sexonambulismo, alguns fatores podem aumentar o risco, como histórico familiar, estresse e ansiedade, privação de sono e uso de substâncias como álcool ou determinados medicamentos.
Caso seja percebido o quadro de sexonambulismo, a pessoa deve procurar a orientação de profissionais especializados em sono para um diagnóstico preciso e um plano de tratamento apropriado.
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A psicóloga Alessandra Araújo relembra a importância de procurar ajuda médica: “É fundamental que qualquer abordagem seja personalizada para atender às necessidades específicas de cada indivíduo. Portanto, é aconselhável buscar a orientação de profissionais de saúde especializados em sono para um diagnóstico preciso e um plano de tratamento apropriado”
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