A cidadania portuguesa tem sido um objeto de desejo para muitos brasileiros. Para atingir esse objetivo, a história da família e o sobrenome tornam-se elementos cruciais. Aqui, vamos mostrar como seu sobrenome pode ser um sinalizador para sua elegibilidade à cidadania portuguesa e as alternativas se ele não conferir o direito ao pedido.
A lista oficial de sobrenomes com direito à cidadania portuguesa não existe. Porém, se você tem um sobrenome originário de Portugal, pode ser um importante indício da possibilidade de requisitar a cidadania por descendência. Contudo, para garantir esse direito, é indispensável a verificação de outros critérios estabelecidos pela lei. Confira!
Possibilidades de obtenção da cidadania lusitana
O critério principal para consquistar a cidadania portuguesa por descendência é a comprovação da ligação familiar. Ou seja, você precisa ser filho, neto ou bisneto de um cidadão português. Além disso, é preciso reunir a documentação pertinente que ateste essa descendência.
Entretanto, se seu caso não se encaixa nesses parâmetros, não desanime. Há outras alternativas para se alcançar a cidadania portuguesa. É o caso da presença de um sobrenome português e de documentos que comprovem a ascendência lusitana em algum grau.
Os principais sobrenomes portugueses muito presentes no Brasil são: Silva, Rodrigues, Fernandes, Gonçalves, Santos, Pereira, Costa, Ferreira, Gomes e Martins. É possível verificar a lista completa neste link.
Critério para concessão
O primeiro ponto é comprovar o direito à cidadania portuguesa. Para isso, é necessário buscar documentos que comprovem a ligação do cidadão à terra lusitana.
É possível encontrar diversos arquivos relevantes sobre os sobrenomes em sites de buscas como Family Search e o acervo digital do Museu da Imigração do Estado de São Paulo, bem como outros órgãos públicos, como Arquivo Nacional e Arquivo Público do estado.
Quanto mais longínquo o parentesco, menor a chance será de conseguir a cidadania, mas não impossível. Imagine que o bisavô de uma determinada pessoa seja comprovadamente português. Caso seu descendente esteja vivo, é possível solicitar o reconhecimento de sua cidadania. A partir disso, as próximas duas gerações também terão direito ao documento.
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