O Módulo Lunar Inteligente do Japão, conhecido como “Moon Sniper”, surpreendeu a todos ao novamente transmitir sinais para a Terra após um longo período de inatividade. A missão lunar do Japão voltou a ter sinais de vida. Após permanecer adormecida durante quase todo o mês de fevereiro, a espaçonave Moon Sniper acordou “milagrosamente” no último fim de semana.
Com este feito, o Japão se torna o terceiro país a realizar uma exploração lunar neste século e o quinto de todos os tempos. Porém, vale lembrar que, durante a descida da espaçonave, ocorreu uma anomalia que resultou na posição incorreta dos painéis solares do módulo, impedindo a captação da quantidade necessária de luz solar para gerar energia.
Os desafios enfrentados pela missão na Lua
Após algumas horas de operação com uma bateria limitada, o módulo conseguiu enviar uma imagem em mosaico de seu local de pouso antes de entrar em um período de inatividade, o qual, a JAXA chamou de “período de dormência de duas semanas durante a longa noite lunar”.
De acordo com a NASA, durante a noite lunar as temperaturas podem chegar a -133 graus Celsius. Apesar das condições desafiadoras, a equipe da missão perseverou na esperança de que, com a mudança do ângulo solar na Lua, a luz pudesse alcançar as células solares da espaçonave, possibilitando sua reativação.
Outras explorações lunares
A conquista da Intuitive Machines ao pousar sua missão IM-1 com sucesso no polo sul lunar marca um marco significativo na exploração espacial comercial dos Estados Unidos. Esta façanha não apenas estabelece um novo padrão para a indústria espacial privada, mas também revitaliza o interesse e o potencial de colaborações entre empresas e agências governamentais no campo da exploração lunar.
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A confirmação da sobrevivência da espaçonave Moon Sniper durante a noite lunar e sua capacidade contínua de comunicação destacam a robustez e a confiabilidade do projeto. Com a promessa de mais imagens e dados sendo analisados pela equipe da missão, abre-se um horizonte emocionante de descobertas sobre a superfície lunar, que podem catalisar futuras missões e avanços científicos.
Imagem: Divulgação / JAXA