No mundo da saúde e bem-estar, um dos tópicos que tem atraído bastante atenção é o hormônio masculino chamado testosterona. Este hormônio desempenha um papel crucial na manutenção da saúde masculina, mas infelizmente, sua produção pode diminuir devido ao envelhecimento e a várias condições de saúde.
Nesse contexto, a obesidade e a diabetes descontrolada são apontadas como condições que podem contribuir para essa queda na produção de testosterona. Contudo, pensar que isso afeta apenas os homens seria um engano, pois se trata de um hormônio presente e importante também para o organismo feminino, mesmo que em níveis mais baixos.
Por que a redução da testosterona acontece?
A queda na produção de testosterona está comumente associada à idade, mas também pode estar diretamente relacionada a algumas condições do organismo.
“O excesso de peso e de gordura no organismo pode provocar uma série de alterações hormonais e inflamatórias, que podem reduzir a produção do testosterona” explica o endocrinologista Felipe Henning Gaia Duarte, da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia Regional São Paulo (SBEM-SP).
Quais os sinais da baixa produção do hormônio?
Nem sempre é fácil perceber quando a testosterona está baixa, pois os sintomas podem se assemelhar aos efeitos do estresse cotidiano. Contudo, alguns sinais merecem atenção:
- queda de pelos da barba;
- acúmulo de gordura na barriga;
- perda de massa muscular;
- alterações nos hábitos de sono;
- pressão alta;
- aumento do colesterol.
Se detectados um ou mais desses sintomas, é aconselhável buscar o parecer de um profissional de saúde para realizar exames de dosagem do hormônio no sangue.
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Como aumentar de forma natural?
Se você está preocupado com a queda da testosterona, há estratégias naturais para estimular a produção.
Exercícios físicos de alto impacto como musculação, crossfit e funcional são excelentes aliados, assim como a ingestão de alimentos ricos em zinco, vitamina D e vitamina A. Sob orientação médica, pode-se recorrer à reposição com hormônio sintético.
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