Uma recente pesquisa realizada pela plataforma Ashley Madison revelou um crescente interesse por relacionamentos não monogâmicos, destacando, principalmente, a maior propensão das mulheres a esse tipo de relação.
Os relacionamentos não monogâmicos vêm se tornando uma grande tendência nos últimos anos. A pesquisa da Ashley Madison evidenciou um aumento de cerca de 10% no interesse por eles de 2022 para 2023.
O que causou maior surpresa, no entanto, foi a descoberta de que, nesse cenário, as mulheres são as que demonstram maior inclinação para a não monogamia.
Mulheres à frente na não monogamia
A mesma pesquisa apontou um avanço significativo das mulheres na quebra de estigmas relacionados à monogamia. Cada vez mais, elas surgem como líderes na busca por novas experiências e aventuras amorosas.
O levantamento mostrou que as mulheres (18%) são três vezes mais propensas à não monogamia do que os homens (5%). Além disso, 26% delas declararam estar em um relacionamento aberto atualmente.
“Na maioria dos casos, um relacionamento aberto acontece (em relacionamentos heterossexuais) quando a parceira feminina está pronta para experimentar. Chegamos a um momento em nossa cultura em que as mulheres não estão apenas seguindo as demandas de seus maridos, mas estão exigindo sua própria satisfação”, afirma a autora e terapeuta Tammy Nelson.
A importância do sexo e do prazer
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o sexo é considerado um dos pilares para uma vida saudável. Uma vida sexual ativa e saudável tem impacto direto no bem-estar, e o prazer e o orgasmo liberam hormônios responsáveis pela diminuição do estresse e pela melhora do sono.
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Manter a sexualidade ativa e saudável é possível até na terceira idade, e tudo é permitido desde que com total consentimento dos envolvidos e segurança. Nesse sentido, a não monogamia se apresenta como mais uma possibilidade a ser explorada, e as mulheres parecem estar na vanguarda dessa exploração.
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