O reconhecido universo da realidade virtual acaba de perder um importante ator. A Windows Mixed Reality (WMR), conhecida plataforma de VR da Microsoft, encerrará suas atividades no final de dezembro de 2023.
A confirmação apareceu na lista de recursos descontinuados e preteridos diretamente no site oficial da Microsoft.
Diversos aplicativos que integravam a plataforma serão afetados, assim como o suporte para a ampla biblioteca do SteamVR. A continuidade do suporte para os dispositivos com WMR ainda é incerta. Além disso, a futura versão do Windows também não terá mais integração com o serviço.
Sobre a Windows Mixed Reality
Lançada em 2017, a plataforma exigia um headset compatível e um computador com Windows 10 ou superior para funcionamento. Nesses primeiros anos, a companhia contou com a parceria de fabricantes de renome para produzir esses headsets, incluindo Acer, HP, Asus e Lenovo.
Contudo, o WMR, que buscava ser uma alternativa frente a grandes empresas do segmento, como Oculus (atualmente Meta Quest) e HTC, não conseguiu estabelecer-se no mercado.
Motivos do encerramento da plataforma da Microsoft?
O encerramento das atividades do WMR pode ser atribuído ao fato de que o setor de VR ainda está em uma fase bastante incerta, com um número cada vez menor de empresas apostando no desenvolvimento do hardware.
A Meta e a Sony, com o PlayStation VR2, ainda estão presentes no mercado, embora este último, por ser mais caro e exigir um PlayStation 5 para funcionamento, seja considerado de nicho. É importante ressaltar que a competição tende a se intensificar com a provável entrada da Apple no mercado de VR em 2023 com o Apple Vision Pro.
E o futuro da Realidade Virtual?
A Microsoft ainda mantém ativas as atividades do HoloLens 2, dispositivo de realidade mista – que combina VR e Realidade Aumentada (AR) – bastante utilizado por setores educacionais.
Veja também:
Neymar processa mulher trans por motivo polêmico; confira
No entanto, o futuro deste projeto também é incerto, principalmente após as acusações de má conduta envolvendo o brasileiro Alex Kipman, figura central do projeto, que levaram à sua saída da empresa em 2022. Ainda em 2022, a empresa descartou planos para uma terceira geração do HoloLens.
Imagem: The Art of Pics / shutterstock.com
