De acordo com dados divulgados pela Pesquisa Nacional por Amostra de DomicÃlios ContÃnua (PNAD ContÃnua) realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e EstatÃstica (IBGE), o Brasil apresentou uma taxa de 38,9% de informalidade no mercado de trabalho no trimestre até abril de 2023. Neste perÃodo, foram registrados 38,089 milhões de trabalhadores informais atuando no mercado.
Vale ressaltar que a informalidade no mercado de trabalho é um problema estrutural no Brasil e contribui para a desigualdade de renda. Afinal, trabalhadores informais têm salários mais baixos e menos estabilidade financeira, além de não estarem cobertos pela Previdência Social.
Fatores que contribuem para a redução da informalidade no Brasil
A analista da pesquisa do IBGE, Alessandra Brito, atribuiu a redução da informalidade principalmente a fatores sazonais, e não a mudanças estruturais. No perÃodo analisado, observou-se uma redução de 383 mil empregos sem carteira assinada no setor privado, 15 mil no trabalho familiar auxiliar, 212 mil nos trabalhadores domésticos sem carteira assinada e 50 mil nos empregadores sem CNPJ.
Entretanto, houve um aumento de 295 mil pessoas trabalhando por conta própria sem CNPJ.
Tendência para trabalhadores informais
Apesar da queda na população ocupada atuando na informalidade no trimestre, que foi de 0,9%, é preciso considerar o contexto do mercado de trabalho no paÃs. Comparando com dados do ano anterior, houve uma diminuição de 1,7% no contingente de trabalhadores informais, o que representa 645 mil pessoas.
As perspectivas para o mercado de trabalho brasileiro em 2023 ainda são incertas, dada a complexidade da economia e das polÃticas públicas implementadas no paÃs. Para melhorar a qualidade do mercado de trabalho e reduzir a informalidade, é fundamental promover melhorias na educação, no acesso a crédito e no ambiente de negócios.
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