É GOLPE! Serasa emite comunicado importante sobre fraudes com o 13º do INSS

Com a chegada do período de pagamento do décimo terceiro salário, aumenta a expectativa dos trabalhadores, aposentados e beneficiários de programas sociais. No entanto, esse momento também atrai a atenção de criminosos, que aproveitam a movimentação financeira para aplicar golpes cada vez mais sofisticados. Em 2025, o chamado “golpe do décimo terceiro” volta a preocupar milhões de brasileiros.

Neste conteúdo, vamos explicar como o golpe funciona, quem são os alvos principais, quais são as estratégias utilizadas pelos golpistas e, o mais importante, como se proteger para não cair em armadilhas que podem causar grandes prejuízos financeiros.

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O que é o golpe do décimo terceiro?

O golpe do décimo terceiro é uma fraude em que criminosos tentam enganar trabalhadores ou aposentados, fazendo-os acreditar que precisam tomar alguma ação para receber o benefício, como clicar em links, fornecer dados pessoais ou até fazer pagamentos indevidos.

A prática não é nova, mas a cada ano os golpistas inovam nos métodos, explorando o desconhecimento ou a vulnerabilidade das vítimas. O golpe pode ser aplicado por telefone, SMS, e-mail, redes sociais ou até por aplicativos de mensagens instantâneas.

Quem são as principais vítimas?

Embora qualquer pessoa possa ser alvo de golpes, o golpe do décimo terceiro costuma atingir mais frequentemente:

• Aposentados e pensionistas do INSS
• Trabalhadores que recebem pela Caixa ou Banco do Brasil
• Beneficiários do Bolsa Família
• Usuários do Caixa Tem
• Pessoas que não dominam ferramentas digitais
• Idosos, especialmente os que vivem sozinhos

Estes grupos, por movimentarem valores em épocas específicas e muitas vezes não dominarem os canais digitais, tornam-se alvos fáceis para abordagens fraudulentas.

Como o golpe é aplicado em 2025?

Com o aumento da digitalização dos serviços públicos, os golpistas utilizam a aparência de comunicação oficial para enganar as vítimas. Veja abaixo os principais tipos de golpes registrados em 2025:

1. Falsas mensagens do INSS

Criminosos se passam por atendentes do INSS e enviam mensagens com informações falsas sobre o pagamento do décimo terceiro, alegando necessidade de atualização de dados para liberação. O contato é feito por SMS ou WhatsApp com links para sites falsos.

2. Aplicativos falsos

Links para aplicativos que simulam o ambiente do INSS, da Caixa ou do aplicativo Meu INSS são enviados para as vítimas. Ao instalar o app falso, o usuário acaba fornecendo senhas, CPF e outros dados pessoais diretamente aos criminosos.

3. Pagamento de taxas

Em alguns casos, os golpistas convencem a vítima de que há uma “taxa” ou “multa” pendente para receber o décimo terceiro. Com isso, a pessoa é levada a realizar transferências ou Pix para contas fraudulentas.

4. Clonagem de WhatsApp

Ao receber mensagens com promessas de pagamento antecipado, muitas vítimas compartilham informações que permitem a clonagem do WhatsApp, facilitando golpes em série com amigos e familiares.

Sinais de alerta para evitar o golpe

É fundamental reconhecer os principais sinais de que você está diante de uma tentativa de golpe:

• Mensagens com erros de português ou linguagem informal
• Solicitação de dados pessoais por telefone ou mensagem
• Promessas de pagamento imediato mediante taxa
• Links encurtados ou suspeitos
• E-mails com remetentes estranhos ou fora do domínio oficial
• Pedido para fazer login com CPF e senha fora de apps oficiais

Nenhuma instituição séria solicita informações bancárias ou senhas via mensagem. Também não é necessário pagar taxas para liberar o décimo terceiro.

Como se proteger do golpe do décimo terceiro

Veja as principais orientações para manter sua segurança financeira:

1. Desconfie de mensagens inesperadas

Se receber mensagens por WhatsApp, e-mail ou SMS com promessas ou alertas sobre o décimo terceiro, não clique em nenhum link. Vá diretamente ao app oficial ou site da instituição para confirmar a informação.

2. Use apenas canais oficiais

Para saber se há valores a receber ou pendências, utilize exclusivamente o aplicativo oficial do INSS, Meu INSS, ou acesse o site da Caixa ou do Banco do Brasil, conforme seu caso. Nunca forneça senhas fora desses ambientes.

3. Ative verificação em dois fatores

Habilite a autenticação de dois fatores nos seus aplicativos, especialmente no WhatsApp e nas contas bancárias. Isso impede que terceiros tenham acesso mesmo que descubram sua senha.

4. Mantenha antivírus no celular

Aplicativos maliciosos podem ser detectados com o uso de antivírus atualizados. Verifique sempre se o app instalado é o verdadeiro e se foi baixado da loja oficial.

5. Oriente familiares e amigos

Idosos e pessoas com pouco acesso à informação digital devem ser orientados com frequência sobre os riscos. Muitas vítimas são convencidas a realizar transações por falta de informação sobre os golpes.

O que fazer se você caiu no golpe?

Se você suspeita que foi vítima do golpe do décimo terceiro, tome as seguintes medidas imediatamente:

1. Entre em contato com o banco: Solicite o bloqueio da conta e registre o ocorrido.
2. Mude suas senhas: Troque as senhas de todos os serviços que possam ter sido comprometidos.
3. Faça um boletim de ocorrência: Registre formalmente o golpe na delegacia mais próxima ou pela internet.
4. Comunique ao INSS: Em caso de fraudes envolvendo o décimo terceiro de aposentados, o INSS pode suspender pagamentos e iniciar investigação.

Medidas do governo para coibir fraudes

Em 2025, o governo federal anunciou medidas para combater os golpes envolvendo o décimo terceiro e outros benefícios:

• Parceria com operadoras para bloquear números de onde partem golpes em massa
• Campanhas educativas nos meios de comunicação e redes sociais
• Reforço na segurança dos aplicativos oficiais, com verificação biométrica
• Lançamento de nova versão do app Meu INSS com criptografia avançada

Essas ações buscam reduzir os ataques virtuais e aumentar a confiança do cidadão nos sistemas públicos de pagamento.

Conclusão

O golpe do décimo terceiro continua sendo uma das fraudes mais perigosas e recorrentes no Brasil. Com criatividade e tecnologia, criminosos conseguem enganar milhares de pessoas todos os anos. Em 2025, o alerta continua: é preciso manter a atenção redobrada, usar canais oficiais e, principalmente, informar quem está mais vulnerável. Proteger-se é a melhor forma de garantir que o benefício chegue com segurança às mãos de quem realmente precisa.