Você já ouviu falar do Maníaco do Parque? Um dos criminosos mais conhecidos da história no Brasil se tornará, em breve, enredo de um filme e de uma série documental, produzidos pelo Prime Video.
As produções têm profissionais em comum em suas equipes e vão contar de diferentes formas a história do assassino em série que fez dezenas de vítimas no final dos anos 1990.
Descubra tudo sobre o caso verdadeiro e sobre os dois projetos audiovisuais que devem chegar ao catálogo do Prime no ano que vem.
O caso do Maníaco do Parque
O Maníaco do Parque é, na verdade, Francisco de Assis Pereira, que trabalhava como motoboy mas se passava por um recrutador de modelos para abordar mulheres em situação econômica vulnerável que passavam pela região Parque do Estado, em São Paulo (capital).
O criminoso atuava da seguinte maneira: ele usava seu poder de convencimento para atrair as vítimas para supostos ensaios fotográficos nas imediações do Parque e, em seguida, as levava para dentro da mata, onde as estuprava e assassinava. Todas as vítimas tinham no máximo 24 anos.
Em agosto de 1998, Assis Pereira foi preso no Rio Grande do Sul, graças a um retrato falado elaborado com relatos de sobreviventes. Ele foi condenado a 260 anos de prisão pelos crimes de estupro, homicídio, estelionato e atentado ao pudor. Ao todo, o criminoso assassinou 11 mulheres e estuprou e tentou matar outras 9.
As adaptações do caso para as telas
Série
A série sobre o caso vai se chamar “Maníaco do Parque: A História Não Contada” e vai reconstruir os acontecimentos através de depoimentos de vítimas e sobreviventes. A produção contará com entrevistas inéditas e com uma avaliação da condução da investigação e do papel da mídia na história. A direção é de Thaís Nunes e Maurício Eça, e o roteiro é de Marcelo Braga, Guilherme César e da própria Thaís.
Filme
Já o filme vai contar a história pela perspectiva do criminoso, que será interpretado por Silvero Pereira. A trama deve focar também na repórter Elena (Giovanna Grigio), que revela informações inéditas sobre o caso. Dessa vez, Maurício Eça ficou responsável pela direção e Thaís Nunes, pelo roteiro, junto com L.G Bayão.
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