Embora muitas pessoas não saibam, o consumo frequente de morangos pode oferecer importantes benefÃcios neurológicos. Um estudo conduzido recentemente pela Universidade de Cincinnati, nos Estados Unidos, comprovou que a ingestão diária da fruta pode reduzir significativamente o risco de desenvolvimento de demência, principalmente em pessoas de meia-idade.
A pesquisa, cujos resultados foram divulgados na revista Nutrients, revelou que o alimento tem potencial para desempenhar um papel importante na manutenção da saúde cognitiva (associada a processos como a aquisição de conhecimento, atenção, concentração, raciocÃnio, memória e compreensão de linguagens).
Conteúdos
Morango pode reduzir chances de demência?
Os pesquisadores que desenvolveram o estudo focaram principalmente em pacientes com excesso de peso que descreviam quadros leves de comprometimento cognitivo. A partir daÃ, metade dos participantes foi instruÃda a não consumir nenhum tipo de fruta, enquanto a outra metade passou a ingerir o equivalente a uma xÃcara de morangos por dia.
Após 12 semanas, os voluntários foram submetidos a diferentes testes que avaliaram a capacidade de lembrar de uma lista de palavras, e aqueles que incorporaram os morangos à alimentação diária apresentaram desempenhos significativamente melhores do que a outra parte do grupo.
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A partir dos resultados, os pesquisadores estabeleceram uma possÃvel conexão entre o consumo de morangos e a preservação das funções cognitivas, focando especificamente na demência.
Frutas que fazem bem para o cérebro
A pesquisa publicada pelos acadêmicos de Cincinnati aponta para os benefÃcios do morango na redução dos riscos de demência, apoiando-se em estudos semelhantes feitos anteriormente com outros alimentos similares, como mirtilos e frutas pretas.
Assim como o morango, essas frutas também se mostraram eficazes na prevenção da deterioração das funções cognitivas do cérebro. Basicamente, o fenômeno pode ser explicado pela presença de uma substância antioxidante nessas frutas: a antocianina.
Esse elemento é capaz de combater radicais livres e instáveis que estão associados à inflamação crônica, um dos fatores de risco ligados à demência.
Imagem: Pavlova Yuliia / Shutterstock.com