A Kombi é um dos veículos mais clássicos e tradicionais do Brasil e, apesar de ser bem famosa no meio popular de todo o país, vez ou outra essas conduções são apontadas em relatos de fogo, ou até mesmo de explosões internas.
Vale lembrar que esse veículo é bem antigo. Ele foi lançado em 2 de setembro de 1957, ou seja, há mais de 60 anos, pela fábrica da Volkswagen localizada na cidade de São Bernardo do Campo, a primeira fora dos territórios alemães.
Mesmo após tanto tempo de sua criação, a Kombi foi apontada em 2017 como o carro clássico que mais se valorizou, de acordo com um estudo feito pela Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getulio Vargas (FGV EAESP).
Entenda o que faz as Kombis pegarem fogo
Dentre os vários motivos que geram os princípios de incêndio e até mesmo a explosão das kombis, 3 se destacam. Veja a seguir:
Ressecamento de mangueiras
O problema gerado pelo ressecamento das mangueiras associado ao não uso de braçadeiras está diretamente ligado ao vazamento do combustível que, ao entrar em contato com o distribuidor (peça que gera faísca de ignição) pode provocar uma explosão.
Erro de projeto
A Kombi foi pensada, mecanicamente falando, com base em um projeto do Fusca. Desde então, muitas dificuldades precisaram ser enfrentadas pelos envolvidos nessa criação, especialmente no que tange à fragilidade do veículo. Portanto, modelos mais antigos podem estar inseridos nesse grupo mais vulnerável.
Tanque de combustível
Outro fator que impacta muito na geração de incêndio nas Kombis é a posição do tanque de combustível, isso porque, em modelos mais antigos, ele está localizado muito próximo ao motor. Dessa forma, com o movimento do veículo e o desgaste das peças, é comum que haja vazamentos de combustível em cima do motor.
Você conhece alguém que tem uma Kombi? Então compartilhe essa informação para que ela possa compreender alguns desses detalhes sobre o veículo!
Imagem: Ingo Doerrie / Unsplash.com