O veículo robótico submarino, Odysseus 6K, projetado pela empresa Pelagic Research Services, foi responsável por encontrar partes do submarino Titan, que estava desaparecido desde sua descida em direção aos destroços do Titanic. Com capacidade de alcançar altas profundidades, o Odysseus 6K é uma ferramenta essencial para a exploração científica e industrial dos oceanos.
Com seu desempenho em tarefas subaquáticas, o Odysseus 6K se destaca por sua eficiência e precisão na execução de missões de instalação de sistemas de observação. Ainda, a sua recente conquista na localização dos destroços do submarino Titan ressalta a importância desse veículo avançado robótico.
Odysseus 6K: uma tecnologia de ponta
O Odysseus 6K é um veículo submarino robótico, controlado à distância, capaz de atingir profundidades impressionantes de até 6.000 metros. Esse avançado robô submarino é equipado com uma ampla gama de ferramentas e equipamentos, especialmente projetados para atender às demandas de cada tarefa.
Desenvolvido pela empresa Pelagic Research Services, seu propósito inicial era realizar diversas tarefas científicas subaquáticas, incluindo instalação e manutenção de sistemas de observação oceânica, coleta de amostras biológicas e geológicas, registro de imagens em vídeo e até mesmo resgate de materiais no fundo do mar.
A eficiência do Odysseus 6K
Contudo, o rápido transporte do Odysseus 6K, para a busca dos destroços do submarino Titan, foi um exemplo impressionante de sua eficiência e versatilidade. Em um prazo de apenas 23 horas, a equipe da Pelagic Research Services montou um grupo com nove controladores do veículo robótico e realizou todas as configurações necessárias.
A sala de controle do Odysseus, chamada de Odysseus Control Van, é construída em um container de aproximadamente 6,1 metros e abriga os operadores do ROV. Nesse espaço, os controladores processam vídeos e dados de alta precisão, contando com a presença de cientistas e líderes da expedição para fornecer direcionamentos sobre a rota e as profundidades necessárias para a missão subaquática.
Imagem: Divulgação/Pelagic Research Service