Há algum tempo, já existe na comunidade científica o consenso de que o Sol vai morrer. Inclusive, até uma data aproximada já foi prevista para o fim derradeiro do astro: pesquisadores acreditam que ele durará “apenas” mais 5 bilhões de anos.
No entanto, ao longo do tempo, diversas hipóteses sobre a forma com que o Sol se extinguirá dividiram os cientistas. Até que, em 2018, uma equipe de astrônomos de diferentes países finalmente conseguiu chegar à resposta mais próxima – e aceitável – sobre a decadência da estrela.
Veja também:
Novo PS5 será mais barato e data de lançamento é divulgada
Conteúdos
Como o Sol vai morrer?
O estudo, feito há cinco anos, foi publicado na renomada revista Nature Astronomy. Ele indica que o Sol deverá se tornar, gradativamente, uma nebulosa cada vez mais fraca, perdendo aos poucos o brilho natural que conhecemos.
Segundo o estudo, 90% dos astros seguem o mesmo procedimento: primeiro transformam-se nas chamadas “gigantes vermelhas” (estágio tardio da evolução estelar em que a estrela chega a uma massa intermediária) e, a partir daí, encolhem gradativamente até se tornarem estrelas anãs brancas (quando já esgotaram sua energia nuclear e estão bem menores que as estrelas comuns).
Morte de uma estrela
Albert Zijlstra, astrofísico da Universidade de Manchester que foi um dos cientistas envolvidos no projeto de 2018, explicou em um artigo que a massa de gás e poeira emitida por uma estrela após a sua morte é conhecida como “envelope”. Esse composto pode ter até metade da massa original do astro, mas funciona “sem combustível”, até “se desligar completamente e morrer”.
De acordo com o especialista, o que acontecerá com o Sol será o seguinte: o calor do núcleo estelar fará com que o “envelope ejetado” brilhe intensamente por mais 10 mil anos (período considerado astronomicamente curto).
Dessa forma, Zijlstra garante que a nebulosa planetária do Sol será visível até mesmo em regiões onde a estrela seria considerada “fraca demais” para ser observada.
Imagem: NoName_13 / Pixabay.com