O Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) lançou uma nova iniciativa para combater o comércio de celulares roubados. Desse modo, o programa Celular Seguro enviará alertas via WhatsApp aos usuários que habilitarem aparelhos furtados ou roubados, informando-os sobre a situação do dispositivo.
A medida visa aumentar a conscientização e estimular a devolução desses aparelhos às autoridades competentes. Ademais, inspira-se no Protege Celular, implementado no estado do Piauí, que obteve um aumento de 139% na recuperação de celulares.
Sendo assim, a iniciativa utiliza o IMEI (Identidade Internacional de Equipamento Móvel) para rastrear dispositivos cadastrados, permitindo que as autoridades monitorem quais aparelhos estão bloqueados ou ativos.
Medida do Celular Seguro será implementada com novo comitê
Um novo Comitê Gestor, criado no dia 14 de maio, será responsável pela implementação da medida. Este comitê, coordenado pela Secretaria Nacional de Segurança Pública, reunirá-se mensalmente para avaliar e melhorar o aplicativo de segurança do governo.
O secretário-executivo do MJSP, Manoel Carlos de Almeida Neto, destacou a importância de atualizar constantemente o Celular Seguro, incorporando demandas dos usuários e parceiros. Assim, o Celular Seguro, desenvolvido em parceria com a Anatel e a Federação Brasileira de Bancos, oferece uma ferramenta para bloquear celulares extraviados através de um “botão de emergência”.
Os usuários podem indicar pessoas de confiança para realizar bloqueios em seu nome ou efetuar o bloqueio pelo site do Celular Seguro. Para acessar o Celular Seguro, os usuários devem se registrar no site Gov.br. O cadastro requer apenas o número de telefone, a marca do aparelho e o nome da operadora.
Após o registro de perda, roubo ou extravio, os bancos e aplicativos de comércio eletrônico parceiros do projeto bloquearão as contas associadas ao aparelho. A lista completa dos parceiros está disponível no site do programa.
Bloqueio a partir de site
O bloqueio pode ser realizado no site celularseguro.mj.gov.br, onde o usuário deve selecionar o smartphone a ser bloqueado e informar detalhes da ocorrência. Após o registro, o aplicativo fornece um número de protocolo para futuros atendimentos no Ministério da Justiça, Anatel, operadoras ou bancos.
Os bancos participantes incluem Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil, Bradesco, Inter, Sicredi, Sicoob e Nubank, além do aplicativo de entregas iFood e do Mercado Livre. A Anatel também bloqueará o aparelho e o chip em até 24 horas, com um mecanismo para reverter alertas falsos.
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Com essa nova medida, o MJSP espera dificultar a circulação de celulares roubados e aumentar a taxa de recuperação de aparelhos, contribuindo para a segurança pública e a proteção dos consumidores.
Imagem: Divulgação / Gov.br