Uma onda de crimes atingiu a Zona Oeste do Rio de Janeiro na última segunda-feira, resultando em 35 ônibus incendiados em um único dia, causando não apenas prejuízos financeiros substanciais, mas também um profundo impacto na vida da população carioca.
Esse ataque, desencadeado em represália à morte de um miliciano, gerou um prejuízo estimado em mais de R$ 37 milhões, com ônibus comuns e veículos BRT sendo consumidos pelas chamas.
O transtorno afetou diretamente a rotina dos moradores, trabalhadores e estudantes da Zona Oeste, deixando marcas de medo e insegurança. As consequências desse episódio, que se tornou o dia com o maior número de ônibus incendiados na história da cidade, desafiam as autoridades a restaurar a normalidade e a garantir a segurança na região.
Conteúdos
Ônibus incendiados no RJ
Os números são alarmantes: 30 ônibus comuns e 5 veículos do sistema de transporte BRT foram consumidos pelas chamas, resultando em um prejuízo total que ultrapassa os R$ 37 milhões.
A reposição dos ônibus não será uma tarefa fácil, uma vez que, de acordo com especialistas, cada unidade dos modelos custa cerca de R$ 850 mil, enquanto os novos veículos do BRT têm um valor aproximado de R$ 2,4 milhões por unidade.
Isso significa que a população da Zona Oeste enfrentará uma longa espera, já que, no mínimo, seis meses são necessários para que esses ônibus sejam repostos, o que resultará em mais pessoas nos pontos de ônibus, menos veículos em circulação e um aumento significativo nas dificuldades de acesso ao trabalho e retorno para casa.
Resposta das autoridades sobre os incêndios nos ônibus
Doze suspeitos de envolvimento nos ataques aos ônibus incendiados foram detidos, com o governador Cláudio Castro classificando os autores como “terroristas”. Seis deles foram mantidos sob custódia, enquanto os outros seis foram libertados devido à falta de provas.
O governador prometeu uma busca incansável pelos líderes do crime: “Estes três criminosos, Zinho, Tandera e Abelha: não descansaremos até prendê-los.”
Os bombeiros lidaram com 36 incêndios em veículos, mobilizando cerca de 200 militares de 15 quartéis para conter as chamas. Além disso, vias importantes, como a Avenida Brasil, foram temporariamente bloqueadas, causando grandes congestionamentos e impactando a rotina dos cariocas.
Consequências do ataque
As escolas municipais também foram prejudicadas, afetando 17.251 alunos em mais de 45 instituições, com estudantes e professores permanecendo nas escolas para garantir a segurança.
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O Rio de Janeiro enfrenta, assim, um desafio significativo para restaurar a normalidade e proporcionar segurança aos seus cidadãos, enquanto busca conter a escalada de violência que deixou uma marca profunda na Zona Oeste da cidade.
Imagem: Reprodução / TV Globo